sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

VIDA NOVA AQUI VOU EU

Desisto.
Desisto de tudo.
De ti.
De mim.
Do meu passado.
De tudo.

Quero ser diferente.
Ser único não me basta.
Quero ser alguém de quem me orgulhe.
Quero fazer coisas que até aqui não fiz.
Quero fazer-me a vida.

A estrada não tem armadilhas.
Apenas traços contínuos.
Mas isso não me vai impedir de nada.
Apenas vai trazer adrenalina a cada acto.
Vai fazer cada momento único.

O que faço se encontrar armadilhas?
Bem farei como todos os outros.
Farei frente.
Estou farto de perder tudo por alguém.
Estou farto de rir sem vontade.
De ser simpático só porque sim.

Demasiada gente se ri nas minhas costas.
Isso vai acabar.
E aviso já que é para breve.
Aqui o querido menino Ruben morreu.
Preparem-se para terem todas as respostas que merecem.
Acabaram as falsas simpatias para ti.

Estou cheio de boas energias para quem merece.
Mas pelos visto muito pouca gente o merece.
Todos merecem um rosnar da minha parte.
Excepto aqueles que nunca me traíram nem me deixaram.

Contando pelos dedos penso.
E percebo que uma mão cheia é o que tenho.
São poucos mas são quem eu amo.
São para quem eu nunca vou deixar de sorrir.
São quem procuro caso tenha problemas.
E com eles que partilho tudo.

Como diz o povo:
“Ano novo, vida nova”.
Prepara-te vida nova pois eu vou avançar.
Deves estar tão desejosa quanto eu.
A tanto tempo que digo que vou ter contigo.
Já deves ter perdido a esperança.
Mas desta vez é a serio.
Estou farto da vida que tenho.
De ser bom para quem não me quer.
De ser objecto nas mãos dessa gente.
Eu estou cá pelos meus amigos.
São eles os únicos que me mantêm vivo.



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